quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O futuro governo mundial part 2.


A Pirâmide

É útil abordar o poder a partir de um ponto de vista corporativo, ou empresarial. Afinal, as companhias modernas prosperaram e sobreviveram durante séculos, transformando-se na força-motriz da mudança contínua que "privatizou" o poder, transferindo as rédeas do controle das instituições políticas públicas para eminentes estruturas econômicas privadas e articuladas em três níveis hierárquicos verticais:

Os Acionistas, que são os verdadeiros proprietários e controladores de uma companhia, mesmo que raramente ou nunca estejam envolvidos com os processos operacionais e administrativos. Os acionistas concentram-se nas finanças e não na produção econômica.

Os Diretores, que representam os acionistas e supervisionam o correto, eficiente e apropriado funcionamento da empresa, de acordo com os interesses dos acionistas. A diretoria é responsável por garantir o crescimento máximo dos resultados (a rentabilidade atual e futura das ações da companhia) com redução de custos, tornando assim a corporação capitalista um agente intrinsecamente antissocial.

Os Gerentes, formados por funcionários bem-remunerados e responsáveis pela administração diária da empresa. Normalmente, eles são especialistas treinados e diligentes que agregam valor à empresa com seu talento, habilidades organizacionais e disciplina.

Nos dias atuais, a superestrutura de um genuíno Governo Mundial já existe, porém em sua maior parte, nós não o reconhecemos como tal, pois os paradigmas normalmente associados com o conceito de "governo" ainda não estão prontamente visíveis. Ao contrário, uma vez que o poder foi "privatizado", o Governo Mundial atual tem muito mais semelhanças com as estruturas de poder privado descritas acima. Ele se baseia nos fundamentos da "Globalização", onde o poder é privado e a "democracia" é o sistema politíco preferencial por meio do qual as estruturas de poder privado controlam o governo público, isto é, por meio do dinheiro.

Portanto, o poder público — o "governo" — em quase todos os países pode ocupar apenas o nível inferior das tomadas de decisões (presidente, primeiro-ministro, Congresso, Parlamento, etc). Os níveis médio e superior estão acima, ou fora do âmbito dos governos nacionais e seus países, de modo que "Nós, o Povo", não temos acesso ou controle sobre eles, embora atinjam profundamente a todos nós. Vamos olhar mais de perto como essa hierarquia de poder global atua na prática:

Decisões de Alto Nível (Isto É os "Donos" Deste Mundo) – A Abrangência Geopolítica

No mundo corporativo privado, as decisões de nível superior são tomadas pelos acionistas. No governo público mundial isso é feito pela Elite do Poder Global. Salvo os países maiores, como os EUA, Grã-Bretanha, Rússia, China e França, os governos nacionais têm pouco ou nenhum acesso às decisões de nível superior nas quais os "Mestres do Mundo" exercem o poder real. Isto tudo é coordenado e combinado em torno dos seguintes principais eixos que tratam com a geopolítica:

Centros de Estudos e Debates – Uma compacta, hierárquica, uniforme e muito poderosa rede global de centros de planejamento geoestratégico (os chamados "centros de estudos e debates"), dos quais os mais notáveis são o Conselho das Relações Internacionais (CFR), a Comissão Trilateral, o Fórum Econômico Mundial, o Projeto para um Novo Século Americano (PNAC), entre outros. O trabalho deles é planejar o desenvolvimento a longo prazo dos complexos processos políticos, econômicos, financeiros, tecnológicos, militares e culturais, integrando-os em modelos geopolíticos consistentes, sustentáveis e complexos, adaptados de forma a atingir a longo prazo o domínio nacional, regional e global.

Famílias Dinásticas e Financeiras que exercem imenso poder econômico, financeiro e social, possuidoras de fortunas há muitas gerações, ou até séculos. Exemplos: as famílias Rothschild, Rockefeller, Morgan, Mellon, Bin-Laden, Bush, Buffet, e outras.

Dinastias Reais e Linhagens da Nobreza que detêm imenso poder econômico, financeiro e social há séculos (isto é, as nobrezas reinantes da Grã-Bretanha, Holanda, Espanha e Bélgica, bem como as "nobrezas não coroadas" da França, Alemanha, Áustria, Itália e Portugal). Elas estão intimamente relacionados às suas correspondentes nas realezas islâmicas e às "nobrezas" e aristocracias financeiras dos EUA e do extremo oriente.

Organizações Religiosas – Estruturas políticas das principais vertentes religiosas, notavelmente o Vaticano, a Igreja Anglicana, igrejas luteranas e calvinistas, o Sinédrio Judaico, organizações evangélicas e pentecostais, muitas delas ferrenhamente pró-sionistas.

Estruturas Políticas Supranacionais – Maçonaria, Sionismo, Social Democracia Internacional, Democracia Cristã Internacional, várias ONGs e grupos de lóbi. Neste grupo encontram-se os mais altos escalões do poder global unidos no topo da pirâmide. Sem dúvida, tudo que há por trás da tradição "Illuminati" reside aqui: uma compacta Mesa Redonda de "Anciãos" representando o poder financeiro, as dinastias familiares, reis, rainhas e xeques, sacerdotes católicos, rabinos, pastores luteranos e anglicanos, além das linhagens sanguíneas a partir das quais o "Rei do Mundo" surgirá. Eles não delegam sua responsabilidade a ninguém.

Crime Organizado – Não é de surpreender que o crime organizado influencie as estruturas de poder e até mesmo seja criado por elas mesmas por meio de vários "acordos operacionais". Nesta categorias temos as várias Máfias, traficantes de armas, cartéis do narcotráfico, grupos de lavagem de dinheiro, além de seus respectivos gerentes financeiros. Não há limites claros entre um e outro, uma vez que os grupos do crime organizado parecem ter se infiltrado de forma bem-sucedida em organizações "legítimas", incluindo a CIA, MI6, Mossad, DEA, FBI, SEC, instituições financeiras, Bolsas de Valores, forças armadas e de segurança. A estrutura de poder da Nova Ordem Mundial contém pactos e acordos firmados com as principais organizações criminosas dispostas a respeitarem e seguirem diretrizes e regras de comprometimento informais.


Decisões de Nível Médio (Aqueles Que "Decidem") – Abrangência Estratégica

No mundo corporativo privado, este nível decisório está nas mãos dos diretores. No governo mundial, este nível é composto por um grupo de atores principais: grandes empresas multinacionais, instituições financeiras transnacionais, monopólios de mídia, as principais universidades e setores específicos em todos os governos, notavelmente nas áreas de política exterior, economia e defesa.

Estes dirigem e canalizam imensos recursos para financiar campanhas políticas que promovam partidos políticos e candidatos previamente sondados e aprovados, mantendo o equilíbrio e imagem confiáveis, de forma a garantir que o eleitorado sempre tenha a falsa impressão de que "o povo elege seus governantes". Vamos chamar isto de "jogo democrático".

As organizações que detêm o monopólio da mídia, por sua vez, executam a curto prazo intensas campanhas psicológicas (por exemplo, antes das eleições), enquanto que o sistema educacional executa a médio e longo prazos a pressão psicológica que garanta que toda a população acredite, aceite, adote e faça parte do "jogo democrático", sem questionar muito sobre isto.


Decisões de Nível Inferior ("Operadores" Cotidianos") – Abrangência Operacional

No mundo corporativo privado, este nível decisório está nas mãos dos gerentes. No governo mundial, este nível é composto pelas "autoridades", isto é, os governos, órgãos de imposição da lei (polícias), forças armadas e de segurança, entidades controladoras e supervisoras, e semelhantes. Isto inclui o "presidente" ou "primeiro-ministro" como chefe do Poder Executivo, os congressistas e parlamentares no Poder Legislativo e os juízes no Poder Judiciário do governo.

Portanto, o presidente ou primeiro-ministro de um país está limitado a meramente tomar decisões de nível administrativo de curto prazo durante seu breve mandato (geralmente de três a quatro anos, com o possível direito à reeleição; obviamente um tempo curto demais para consolidar a continuidade do poder). Podemos considerá-los como sendo os executivos-chefes de seus países, porém com suas "asas aparadas" e sendo constantemente desafiados por um grupo também controlado de candidatos da "oposição" pré-selecionados, examinados, sondados e aprovados pelos "diretores" e "acionistas" da Elite Global, que controla todo o jogo democrático, financiando as caríssimas campanhas eleitorais e as operações psicológicas (PsyOps) perpetradas pela mídia.


Dinâmicas

Outra causa principal da violência e do conflito nos dias de hoje é que os processos financeiros, econômicos e sociais têm dinâmicas muito diferentes entre si e seu próprio fator "tempo", os quais são:

Finanças (Mudanças em Alta Velocidade) – A tecnologia moderna permite que as finanças movam de forma instantânea, à medida que os operadores e atores em todo o mundo especulam, investem, vendem, migram de um mercado para outro, de uma moeda para outra, usando computadores, programas e redes de telecomunicações, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Dinâmica: O "tempo" no mundo das finanças corre na base dos segundos e minutos e o mercado financeiro tornou-se altamente automatizado. Esta imensa vantagem ajuda a explicar o motivo pelo qual as finanças reinam supremas sobre todos nós.

Economia (Mudanças de Velocidade Moderada) – Os processos econômicos acontecem em um ritmo muito mais lento, pois construir carros, aeronaves e televisores, fabricar biscoitos e roupas, prestar serviços, construir novas plantas industriais, treinar e recrutar funcionários requer planejamento, conhecimento e empenho.

Dinâmica: O "tempo" no mundo da economia corre na base de dias, meses e até anos. A economia real, portanto, opera em velocidade mais lenta que a das finanças virtuais, à qual está subordinada de forma anormal.

Sociais (Mudanças Lentas) – Os processos coletivos que governam as mudanças de paradigmas mentais, valores éticos, costumes sociais, hábitos e estilos, entre outros, ocorrem em ritmo mais lento ainda. Atualmente, estamos vivenciando uma "reengenharia" social e cultural inédita em escala mundial. Os dois principais instrumentos que dirigem as mudanças sociais são:


O Sistema Educacional – A educação nas áreas sociais, culturais, econômicas e políticas tornou-se distorcida, contaminada, desconstruída, desgastada, esvaziada de conteúdo e virada de cabeça para baixo, de toda maneira possível, a fim de acomodar-se e alinhar-se de forma a apoiar e promover o perfil mental desejado pelos planejadores da Elite Global.


Mídia – Além de distorcer nossa visão de mundo por meio da imprensa, a mídia também utiliza a indústria do entretenimento e a indústria de espetáculos para promover conteúdo imoral, destrutivo e muitas vezes pervertido, inspirada na antiga prática da idiotização coletiva, o método predominante nos dias finais do Império Romano: Panem et circensis. O "Pão e Circo" de outrora agora vem com "valor adicionado" possibilitado pela tecnologia atual.


Dinâmica: As mudanças sociais e culturais ocorrem de forma muito lenta. O "tempo", neste caso, pode levar décadas, gerações, até mesmo séculos.


A "Roda" do Poder Mundial

Nos dias atuais, a arquitetura de poder geopolítico tem o seguinte aspecto:

Principais Companhias Multinacionais Industriais – As 500 empresas da lista da revista Fortune nas áreas de indústria, serviços, varejo, petróleo, energia, mineração, pesquisa e desenvolvimento, defesa, aeroespacial, alimentos, agricultura, química, construção, distribuição, consultoria, etc.

Instituições Financeiras Privadas – Bancos inter e transnacionais, consultores financeiros, agências de avaliação de risco, Bolsas de Valores, administradoras de fundos, companhias de seguro e resseguro, fundos de pensão e de investimentos, etc.

Entidades Multilaterais Nacionais e Supranacionais – Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco de Compensações Internacionais, todos os bancos centrais nacionais, especialmente o Banco da Reserva Federal dos EUA e o Banco Central Europeu, as Nações Unidas, entre outras.

Universidades e Alta Academia – Nas áreas de ciências políticas, relações internacionais e governamentais, e economia (isto é, Harvard, MIT, Columbia, Princeton, Yale, John Hopkins, Chicago, Stanford, Georgetown, Oxford, Cambridge, Escola de Economia de Londres).

Monopólios de Multimídia – The New York Times, Washington Post, Newsweek, CNN-Time Warner, CBS, MSNBC, Fox, BBC, The Economist, Der Spiegel, Foreign Affairs, Reuters.

Governos – Principais políticas internas e externas, cargos econômicos, financeiros e monetários.

De modo a servir às metas e interesses da Nova Ordem Mundial, esta "Roda do Poder" precisa girar em uma direção específica, dirigida a partir de seu centro, o qual é controlado por uma discreta (apesar de não secreta) rede de centros de estudos e debates e centros de planejamento geopolítico, agindo de forma flexível, sequencial e consistente. Isto dá a cada um dos principais eixos de poder seu "libreto" específico, para que cada um atue no tempo certo e faça o que for necessário dentro de um plano muito maior que engloba o mundo décadas à frente.

Este é um esquema altamente hierarquizado, disciplinado e na forma de uma pirâmide e, ao observarmos seus operadores e atores nas partes mais baixas, eles se tornam cada vez mais numerosos e menos cientes do "quadro geral". Assim como na comunidade da Inteligência, cada agente opera de acordo com o que é necessário que ele saiba, sendo que apenas aqueles que estão no topo, ou próximo do ápice, conseguem ter uma visão geral do que acontece e como tudo se encaixa perfeitamente no longo prazo no plano-mestre. Para aqueles que apreciam os simbolismos, este é o significado do olho-que-tudo-vê estampado na nota de um dólar...


O Poder do Dinheiro

O poder baseado nas grandes riquezas é profundamente antidemocrático. Sempre fico surpreso ao ver o modo como os políticos, a mídia, os "intelectuais", acadêmicos e formadores de opinião enchem a boca para falar sobre "democracia", insistindo que ela seja imposta sobre todos, em todos os lugares e, no entanto, nunca ouvimos alguém falar sobre a urgente necessidade de democratizar as finanças e a economia. Existe um tabu em relação à esta ideia, mesmo quando é absolutamente claro para todos que as finanças e a economia são governadas por um rígido autoritarismo da variedade mais antidemocrática possível. Entretanto, nenhuma das pessoas que deveriam apontar este fato para a opinião pública mundial se atreve a fazê-lo.

Poderoso Señor es Don Dinero, escreveu o poeta espanhol Don Francisco de Quevedo y Villegas quatro séculos atrás. Certamente somos levados a meditar em como esse poderoso cavalheiro, o "Senhor Dinheiro", marcha mais forte do que nunca neste terrível século 21.

O governo mundial já está sobre nós. Durante muitas décadas ele funcionou como uma espécie de "governo das sombras", preparando-se para dar um salto maior e se tornar um formalizado e juridicamente vinculante Governo Mundial. Ele confronta o mundo com um sistema de pensamento onde "democracia" e capitalismo contêm seus próprios valores, o que significa que para fazer parte destes, temos de aceitar seus valores – mesmo valores transcendentais em questões como justiça, felicidade e semelhantes. Portanto, os cidadãos têm de entregar suas mentes ao sistema, o qual não é político, nem econômico, mas sim um sistema de percepção (consciência).

A democracia e o capitalismo são sistemas de percepção (consciência). As pessoas não se dão conta disto, mas suas mentes são determinadas por esses sistemas. Este é o motivo pelo qual democracia e capitalismo representam um regime totalitário. O totalitarismo significa o total controle da sociedade... nunca houve um regime totalitário tão forte como o que temos hoje. O totalitarismo dos sistemas democrático e capitalista é tão sofisticado que mesmo nossos próprios desejos são determinados pelo sistema. Desejamos aquilo que a sociedade quer que desejemos.

Isto não pode ser declarado de forma mais ruidosa possível. Se a verdadeira democracia é um governo criado pelo povo, para o povo, com o propósito de proteger e promover o bem comum, e o "jogo democrático" que somos forçados a jogar hoje é totalmente subserviente e subordinado a um poder não-democrático baseado na posse de riquezas, então chegamos à conclusão de que NÃO existe democracia em lugar nenhum.

Deixar de compreender isto é deixar de compreender como o sistema de poder global realmente funciona, o que por sua vez leva à incapacidade de se chegar a um diagnóstico correto que nos leve a entender o motivo pelo qual as coisas andam tão mal neste mundo. Se não chegarmos a um diagnóstico correto, jamais encontraremos a cura para esta doentia situação. É hora de abrirmos nossas mentes e olhos para esta questão!

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Sobre o autor: Adrian Salbuchi é um analista político, escritor, conferencista e apresentador de um programa de rádio na Argentina. Ele já publicou diversos livros sobre geopolítica e economia em espanhol e, recentemente, publicou seu primeiro livro eletrônico em inglês: The Coming World Government: Tragedy & Hope?, que pode ser adquirido em seu site pessoal, emhttp://www.asalbuchi.com.ar. Salbuchi tem 58 anos de idade, é casado, pai de quatro filhos adultos e trabalha como consultor estratégico para empresas nacionais e internacionais. Ele também é o fundador do Projeto Segunda República na Argentina, que está se expandindo internacionalmente. (visite http://secondrepublicproject.com).

Fontes: Grandes Conspirações , Mídia Globalista 

Um comentário:

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