Ciência vs Fé. Um conflito irracional.

Para alguns cientistas a Ciência não admite a Fé, e um Programador Supremo é inimaginável. Contudo, Deus ainda é imprescindível para validar a ordem e a exatidão das Leis Imutáveis; O princípio metafísico inteligente que dá suporte às manifestações de espaço, matéria e energia com as quais tentamos explicar todas as coisas do Universo. 

A Fé é bem mais racional do que se imagina! Apesar do avanço tecnológico, o primarismo dos conhecimentos humanos ainda não permite contestar a Criação Divina porque não oferece alternativas viáveis para a origem do evento de existência da partícula fundamental. 

Se, todas as teorias de aleatoriedade se auto anulam por contradição das próprias Leis que as sustentam e os mistérios terrenos ainda nos desafiam por falta de respostas, a discussão sobre os antecedentes do Big Bang não tem, por enquanto, nenhum sentido prático. Os fenômenos da esfera metafísica, de fato, são instigantes porque se referem a forças e energias desconhecidas que interagem no ambiente cósmico. Entretanto, pela complexidade, não se permitem ao pleno domínio por quem ainda não fez o dever de casa. Diz o ditado popular: "Futebol e Religião não se discute". Infelizmente, porém, o que mais se encontra nos debates atuais são as infrutíferas contendas de teólogos, ontólogos e antiteístas. Discutir é preciso, mas cremos que estender uma teoria incomprovável às lides não consensuais só serve para manifestação pública de vaidade pessoal ou impudico mercenarismo. Discussão construtiva sempre procura diálogo e aprimoramento mútuo. Fora isso, qualquer confronto teórico não passa de insólita exposição de egos. 

A Ciência é uma excelência humana, mas não tem como refutar as crenças enquanto não alcançar melhor nível de desenvolvimento. Por outro lado, a Fé é uma conexão extraordinária e transcendente. Como paira muito além das "naturalidades", não tem porque se opor a Ciência. Vemos assim, que ambas são ferramentas importantes, mas têm valores diferentes; portanto, não podem ser comparadas. A "utilização" dessas potencialidades nos limites da ética, mesmo que sem conhecimento de causa, compete à liberdade inerente dos seres racionais. Afinal, tudo emana da Criação, lícito, pois, é o usufruto. Reprováveis, são os duelos desagregadores de intransigentes "visionários".  

Ideias opostas devem ser desenvolvidas em seus próprios nichos. De preferência, longe da mídia. Bom ver um cristão focado na própria Doutrina sem abusar de invencionices extravagantes. Louvável, também, quando o ateu não se vale da Bíblia para sustentar seus argumentos. Mas, extremamente lamentável é uma linha de pensamento usar como tema a desclassificação de outra. Defendemos que cada indivíduo tenha direito às próprias escolhas e possa divulgar suas conjecturas da forma que mais lhe convier... desde que também respeite o direito dos outros. O que faz um idealista digno de ser considerado é expor sem impor e nunca depreciar o argumento alheio. 

Um verdadeiro cristão obedece a Palavra e consolida a Fé por meio da Ciência. Sabe que para tudo existe uma razão que podemos presumir... Mas, nem sempre comprovar. Melhor, então, até que chegue o tempo certo, é seguir Jesus e promover o Reino de Deus com o exercício de uma Fé proativa. Enquanto a Sociedade se ajusta, exercitemos a mente com reflexões mais inteligentes do que as simplórias controvérsias que o ideário inculto procura disseminar. Viver conforme os Evangelhos, não nos impede às conjecturas da Ciência. Pelo contrário, estimula-nos a estudar também as revelações científicas. A um ser inteligente, só não cabe a estupidez de contender por intenções medíocres !!!